Mateus 5:3
"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;"
Esta palavra nos aponta que vivemos em uma cultura que nos ensina a viver sem nos arriscarmos, ou se for para nos arriscarmos tem que ser para obter algo em troca!
Somos condicionados para não sermos excessivamente entusiastas, nem demasiadamente necessitados. Nós aprendemos por experiência própria que, revelar e expressar nossos desejos e emoções podem significar rejeição ou desapontamentos.
E Yeshua desafia a cultura da sua época, bem como a cultura contemporânea quando promete que a alma necessitada, empobrecida e até mesmo falida, pode obter todas as riquezas espirituais que o Seu propósito têm.
Podemos nos dirigir persistentemente a Deus com nossos corações esgotados, famintos e sedentos porque certamente ele pronuncia a sua benção sobre essa pobreza espiritual. Nós podemos nos dirigir com persistência a Deus para obtermos essas riquezas espirituais que ele derrama sobre aqueles que vêm até ele com as mãos e o coração abertos.
Trata-se de uma pessoa que reconhece sua total dependência de Deus, que se esvazia de si mesma, que sabe da sua pequenez, e que chora diante da dor e da tristeza que o pecado causa no homem e no mundo.
Bem-aventurado os pobres de espírito, em outras palavras, feliz é o homem que chega diante de Deus desprovido de tudo! Sem mérito, sem nada a exigir de Deus…
Temos esta parábola que exemplifica muito bem o que ser pobre de Espírito quer dizer!
Lucas 18:9-14
" 1 Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar que deviam orar sempre e nunca desanimar, dizendo:
2 Havia em certa cidade um juiz, que não temia a Deus, nem respeitava os homens.
3 Havia também naquela mesma cidade uma viúva que vinha constantemente ter com ele, dizendo: Defende-me do meu adversário.
4 Ele por algum tempo não a queria atender; mas depois disse consigo: Se bem que eu não tema a Deus, nem respeite os homens;
5 todavia como esta viúva me incomoda, julgarei a sua causa, para que ela não continue a molestar-me com as suas visitas.
6 Ouvi, acrescentou o Senhor, o que disse este juiz injusto.
7 Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora seja demorado em defendê-los?
8 Digo-vos que bem depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, achará, porventura, fé na terra?
9 Propôs também a seguinte parábola a alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam aos mortos:
10 Subiram dois homens ao templo para orar: um fariseu, e outro publicano.
11 O fariseu, posto em pé, orava dentro de si desta forma: Ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, que são ladrões, injustos, adúlteros, nem ainda como este publicano;
12 jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.
13 O publicano, porém, estando a alguma distância, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim pecador.
14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta, será humilhado; mas o que se humilha, será exaltado.
Os pobres de espírito, aqueles que tem o seu coração desnudo, aberto e o coração voltado para Deus, que entende que não é ninguém, que não é nada sem a presença deste Deus , que reconhece que tudo está nas mãos dele e se entrega, se derrama e se lança sem reservas na Sua presença. Esse tem a riqueza de Deus na sua vida e no seu ser. Cheios do Espírito de Deus o Santo, onde a riqueza maior é Jesus Cristo!
Te convido e desafio a começar o seu dia, ou até mesmo terminá-lo entregando tudo ao Único Deus criador!
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